Resenha - Perdida

Autora: Carina Rissi - Editora: Verus - Páginas: 364

Olá leitores!

Hoje quero falar de um livro que me conquistou de cara!

Perdida é um livro narrado em primeira pessoa pela personagem Sofia de 25 anos. Sofia vive no ano de 2010, tem um chefe muito chato e é muito ligada a tecnologia assim como a maioria de nós hoje em dia, porém ela ama livros com histórias do passado, sendo seu livro preferido “Orgulho e Preconceito de Jane Austen”.

“Não conseguia passar uma única semana sem encontrar algum livro novo para ler. Claro que tinha minha autora favorita. Segurava naquele instante uma obra dela em minhas mãos e tinha um outro guardado na bolsa ali no quarto.” Página 120

Ela nunca se apaixonou de verdade e não pensava em se casar. Sua amiga Nina que é sua única família está perdidamente apaixonada por seu namorado Rafa e Sofia não concorda com um casamento considerado por ela precipitado.

“Eu sempre me “perdia” em meus livros. Entrava fundo nas histórias como se eu mesma fosse parte dela, fosse um romance, um policial ou um terror sobre vampiros.” Página 120

Apesar de não concordar ela comemora com Nina e acaba deixando seu celular cair no vaso sanitário do bar e já no dia seguinte sai em busca de um novo aparelho. A vendedora de celulares da loja é um pouco estranha, mas Sofia só quer saciar sua dependência tecnológica e sai da loja com um celular que promete "Tudo a seu alcance com apenas um toque".

Esse celular a leva para outra década, sim, ela estava em 2010 e foi parar em 1830. 

No começo pensei, nossa que viajem (risos), mas conforme você vai lendo vai ficando cada vez mais preso na história. Fiquei fascinada pelos detalhes, em muitos momentos pensei estar na sala de jantar junto com Ian, Elise, Teodora e Sofia. Você irá conhecer esses personagens ao ler, não falarei muito senão darei spoiler. 

A linguagem é excelente, de fácil entendimento e muito divertida. Não tem como não se apaixonar pelos personagens, pois a Carina Rissi mostra o lado bom de cada um. Sofia se vê num dilema, permanecer no século XIX ou voltar para sua vida vazia, porém tecnológica de 2010. 

“Seu toque quente deixou minha pele formigando. Minha respiração se acelerou, senti meus joelhos falharem. Olhando dentro de seus olhos profundos, não pude dizer que estava enganado. Não consegui dizer nada, na verdade. Por que, quando ele disse que meu lugar era ali, ao menos naquele momento, com a voz cheia de emoção, fiquei completamente perturbada. Parte de mim acreditou nele.” Página 125

Contudo, essa escolha não depende somente dela. Você ficaria no século XIX sem banheiro, sem energia elétrica e sem seu celular? E se o amor de sua vida estivesse lá?

“E eu não soube o que fazer na presença de um homem pela primeira vez.” Página 126

Pelo Sr. Ian Clark tenho certeza que você ficaria! (risos)

Beijos e boas leituras!